Outro dia, durante o espresso nosso de todo dia, como de costume, conversávamos sobre coisas da vida quando vi os olhos de minha amiga se encherem de lágrimas ao se lembrar da infância e, em especial, de uma tal senhora que conseguiu fazer dessa infância um tempo mais feliz. Uma tal senhora baixinha que, quando a adolescência chegou, estava lá, gigante em seu amor; permaneceu por perto mesmo à distância, ao longo dos anos, e agora enfrentava, só - como deveria ser -, a maior de todas as batalhas: aquela contra o próprio corpo que insistia em levá-la para longe. Para sempre.
Amá-la agora, mais do que nunca, era o que restava a fazer. Permanecer perto, mesmo à distância, como aprendera um dia.
Falamos sobre a finitude, a dor, as perdas, mas também sobre a esperança e sobre possibilidades.
Amá-la agora, mais do que nunca, era o que restava a fazer. Permanecer perto, mesmo à distância, como aprendera um dia.
Falamos sobre a finitude, a dor, as perdas, mas também sobre a esperança e sobre possibilidades.
Coversamos sobre essas coisas da vida...
E, apesar da tristeza, o espresso nos pareceu especialmente saboroso naquela tarde.
Paço Imperial, Praça XV de Novembro 48, Centro, Rio de Janeiro.
Café Florença espresso: R$ 3,20.
Tirado por Janine: creme espesso, cor homogênea marrom-claro, aroma e sabor intensos, fazendo a tarde das blogueiras um pouco mais feliz.
Padrão de qualidade Coluna Café: Excelente.
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